sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Concurso incentiva leitura nas escolas da rede pública

Escolas da rede pública de todo país com turmas a partir da 6ª série do ensino fundamental podem participar do concurso Ler é Bom, Experimente. O projeto tem como objetivo incentivar o hábito da leitura e escrita e estimular a criação de textos, performances, discussões e debates nas salas de aula.

As unidades de ensino participantes receberão 38 exemplares do livro de crônicas, material didático: folhas pautadas para redação, questionários e o manual do professor com sugestões para dinamizar a leitura em sala de aula e plano de aplicação do projeto. Os estudantes que apresentarem os melhores trabalhos serão premiados com livros. As inscrições vão até o dia 30 de março e devem ser feitas pelo site www.projetosdeleitura.com.br.

O projeto é uma iniciativa do cronista Laé de Souza, também autor de projetos de leitura focados nas escolas da rede pública, parques, praças, transportes coletivos e outros locais, com o intuito de criar oportunidades para o público conhecer o mundo da leitura. O Ler é Bom, Experimente tem o apoio do Ministério da Cultura e já contou com a participação de 80 mil estudantes e cerca de 2 mil escolas.

Fonte: ASCOM - SEC

Mais de 1,2 milhão de alunos da rede estadual voltarão às aulas na próxima segunda-feira

Mais de 1,2 milhão de estudantes, de 1.681 unidades escolares da rede estadual de ensino, voltarão às aulas na próxima segunda-feira (2). A abertura oficial do ano letivo 2009 será realizada pelo secretário estadual da Educação, Adeum Sauer, no Colégio Almirante Barroso, em Paripe, às 8h30. Além de rever os colegas, os estudantes vão encontrar salas de aulas reformadas e com mais tecnologia, com a utilização dos monitores educacionais de TV pen drive, equipamento que vai possibilitar aos professores mais dinamismo nas aulas, criando condições para apresentação de trabalhos semelhantes às proporcionadas pelo uso de projetores multimídia, computadores, telas de projeções, entre outras tecnologias.

Outra novidade será a implementação do Compromisso de Gestão da Qualidade da Educação. Esta será uma ação prioritária que deve envolver toda a comunidade escolar. A meta é alcançar resultados de qualidade da educação, e o cumprimento das ações será formalizado mediante assinatura de termo de compromisso entre a Secretaria, as Diretorias Regionais de Educação (Direc) e as unidades escolares.

Com relação à rede física, os estudantes vão encontrar um ambiente mais agradável nas escolas. Isso porque a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) investiu cerca de R$22,5 milhões para reformas e pequenos reparos nas unidades escolares. O montante representa um aumento de 144% comparado ao valor destinado no mesmo período de 2008, e vai beneficiar todas as escolas da rede. Os valores foram repassados de acordo com as necessidades das unidades, levando em consideração a Ação Pesquisa Educacional que, no ano passado, classificou as instalações como ótima, boa, regular, ruim e péssima.

TV pen drive - A SEC investiu R$ 38 milhões na aquisição de 22 mil monitores educacionais de TV pen drive, no intuito de equipar cada sala de aula com um aparelho, além das bibliotecas e sala de professores. Considerado uma ferramenta inovadora, o monitor educacional possibilitará a realização de diversas modalidades de apresentação utilizando mídias diferenciadas, a exemplo de áudio, vídeo e imagens, tornando as aulas mais dinâmicas e interessantes. Além da instalação de um monitor em cada sala de aula, os professores da rede estadual receberão um aparelho pen drive para preparar as aulas. Para que possam explorar todas as potencialidades do equipamento, os professores da rede serão capacitados para manuseá-lo.

Fonte: ASCOM - SEC

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

SEC lança programa de formação inicial para mais de 49 mil professores

A fim de sanar o problema da falta de formação inicial dos professores do ensino fundamental das redes estadual e municipais, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) lançará no próximo dia 04 de março, às 9h, no Centro de Convenções da Bahia, o Programa de Formação Inicial de Professores. Esta é a primeira vez que o Estado articula políticas para acabar com o índice de mais de 70% de professores dos municípios que não têm a formação inicial.

O programa vai oferecer, até 2011, 49.660 vagas, nas modalidades presencial e a distância, numa parceria com os 417 municípios baianos, as universidades federais e estaduais na Bahia, Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Instituto Federal da Bahia (IFBA), além de Ministério da Educação e entidades do movimento social. Das mais de 49 mil vagas, 42 mil serão destinadas à formação de professores das redes municipais; as demais vagas são destinadas a professores da rede estadual.

A solenidade de lançamento do programa ocorrerá com a presença do governador Jaques Wagner, que assinará o decreto do Programa, que também institui um Comitê Gestor. Na ocasião, a SEC assinará com os municípios os termos de adesão ao Programa de Formação, além dos que tratam de Transporte Escolar e do programa TOPA - Todos pela Alfabetização.

Os municípios que vão aderir ao Programa de Formação terão apenas despesas com os custos de logística, ou seja, alimentação, hospedagem e transporte dos profissionais de educação em curso. As demais despesas serão arcadas pela SEC.

A coordenadora de Formação de Profissionais de Educação do IAT/SEC, Ilma Cabral, informou que os dois primeiros objetivos do programa são cumprir as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), segundo a qual não mais se permite professores sem nível de licenciatura, e o Plano Nacional de Educação, de 2001, que determina que estes professores devem receber a formação até 2011.

"Com professores atualizados em cursos com currículos novos e que atendam às novas demandas, a educação básica só tem a ganhar. E isso pode ter resultados muito positivos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)", comentou a Ilma Cabral.

Transporte Escolar - O secretário da Educação, Adeum Sauer, também vai assinar o termo de adesão do transporte escolar com prefeitos dos 417 municípios baianos. Fruto do Programa Estadual do Transporte Escolar no Estado da Bahia (PETE/BA), o termo possibilita que a transferência dos recursos financeiros seja realizada diretamente aos municípios, de forma descentralizada e automática. O convênio é aberto a todas as prefeituras que realizam o transporte escolar de alunos de ensino médio da rede pública estadual, residentes no meio rural.

O Termo de Adesão terá prazo de cinco anos, podendo ser renovado automaticamente por igual período, se não houver manifestação contrária das partes. Os valores dos repasses vão variar de acordo com a área total do município e o número de alunos matriculados no ensino médio nas escolas estaduais em área rural que utilizem transporte escolar, constantes nos dados oficiais do Censo Escolar do INEP/MEC, relativo ao ano imediatamente anterior ao do atendimento.

A transferência dos recursos será efetuada pelo Estado em conta corrente específica a ser indicada pelo município. Já a prestação de contas dos recursos recebidos ocorrerá, anualmente, até 28de fevereiro do ano subseqüente. A SEC divulgará, a cada exercício financeiro, a forma de cálculo, o valor a ser repassado aos municípios, a periodicidade dos repasses, bem como as orientações e instruções necessárias à execução do PETE, observado o montante de recursos disponíveis para este fim, constante da Lei Orçamentária Anual.

O controle, a fiscalização do repasse e a efetiva aplicação dos recursos serão realizados pela SEC. Os municípios que utilizarem os recursos em desacordo com as normas estabelecidas para execução do Programa, apresentarem a prestação de contas em desacordo com a forma e prazo estabelecidos ou descumprirem as normas definidas no Código de Trânsito Brasileiro terão os repasses suspensos.

Fonte: ASCOM - SEC

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A Importância da Matemática


A Matemática é uma disciplina com características muito próprias, sendo utilizada em praticamente todas as áreas do conhecimento cientifico e, principalmente no cotidiano da sociedade. Contudo, seu ensino nas escolas não dá de forma satisfatória, deixando muito a desejar, principalmente por existir uma notória lacuna entre a Matemática escolar e a praticada no dia-a-dia.

A Matemática ocupa lugar de destaque na vida escolar dos alunos, desde as séries iniciais do ensino fundamental. Seja pela misticidade do mundo dos números, ou das formas geométricas, a Matemática se destaca por possuir uma linguagem própria, que a torna uma disciplina “diferente” quando comparada a outras. E é justamente essa diferença contextualizada na realidade social dos alunos, que faz suscitar a importância da Matemática em seu dia-a-dia, tendo em vista o papel primordial que representa o conhecimento matemático na solução de problemas do cotidiano. Contudo, essa disciplina, nem sempre é abordada satisfatoriamente nas escolas.

A Matemática está impregnada na história da humanidade desde seus primórdios, surgindo justamente para suprir as necessidades do cotidiano das primeiras civilizações. Mas no decorrer da história, mitos e tabus foram se criando acerca da disciplina, sendo que alguns ainda habitam o ambiente escolar.

Um discurso que se ouvi freqüentemente entre os alunos, a “Matemática é para poucos”, evidencia o tipo da relação entre a disciplina e os mesmos. Como conseqüência desse mito, os alunos que apresentam facilidade no aprendizado da Matemática, são vistos pelos outros como inteligentes, estudiosos, esforçados. Os que os credenciam ao sucesso. Já os alunos com certa dificuldade de aprendizado em Matemática são condenados ao fracasso escolar. Agrega-se a tal fato, ao alto índice de evasão escolar, que segundo dados do MEC, a Matemática é a disciplina que contribui com maior peso para esse fenômeno. Mas o discurso a “Matemática é para poucos” não é de construção recente. Tenório, citado por Silveira (2005) aborda esta questão.

Problemas ligados ao inicio das estações podem ter criado a necessidade dos primeiros cálculos (...). Foram eles os primeiros “Matemáticos”, os primeiros calculistas. Os sacerdotes egípcios executavam laboriosas medições a fim de adquirirem um razoável conhecimento acerca das enchentes e vazantes do Rio Nilo. Em seus templos, bem dissimulados, existiam nilômetros, aparelhos que os ajudavam nesse mister. O povo não participava desse trabalho nem conhecia a existência desses instrumentos. Assim, quando os sacerdotes previam determinada enchente vazante, tal previsão era recebida pelo povo aureolada de profecia; por via de conseqüência, os sacerdotes recebiam não apenas reverências reservadas aos profetas e deuses, como, possivelmente mais importante que isto outras homenagens mais materiais como presentes, dinheiro, etc.
Desta forma, desde o início, a produção e organização do conhecimento matemático estavam em mãos da classe dominante, já que os sacerdotes constituíam-se em aliados importantes do poder (TENÓRIO, 1995, p. 105).

Nesse recorte, fica evidente a presença do misticismo envolvendo o conhecimento matemático, além de tornar evidente o discurso “Matemática é para poucos” data de séculos atrás.

Como conseqüência desse discurso, vem à tona um outro: “Matemática é difícil”. Tal discurso ganha força levando-se em consideração que a Matemática é a disciplina responsável pela maioria das reprovações escolares. Até mesmo os próprios professores da disciplina, dizem que a Matemática precisa torna-se fácil, o que pressupõe que ela seja difícil.

Certamente o fator que, infelizmente ofusca com mais intensidade a importância da Matemática, é justamente o que deveria o efeito contrario, ou seja, a maneira como a disciplina é lecionada nas escolas. “A ação prática tem ocupado um lugar de primazia onde a filosofia, um pensar no que é essencial, não tem tido uma maior atenção” (MEDEIROS, 1985, p. 13). Nesse contexto, destaca-se um perfil de professor nocivo à fomentação do conhecimento matemático: o autoritário. Aulas limitadas à exposição de conteúdos, em sua maioria sem nenhuma referência à história de sua construção são predominantes nas salas de aula. E para fixação dos conteúdos, os alunos são sujeitos à baterias de exercícios repetitivos, restritos a aplicação de fórmulas imediatas em várias questões quase sempre com os mesmo enunciados. Sendo assim a abstração, uma virtude do conhecimento matemático, tende-se a distanciar cada vez mais dos alunos.

A combinação desses fatores impede a aplicação do conhecimento matemático no cotidiano dos alunos, tendo em vista que para utilização da teoria na pratica, torna-se necessária uma base teórica sólida.

Logo nas primeiras séries do ensino fundamental é notório a importância do conhecimento matemático na realidade dos alunos. Por exemplo, uma criança quando entende as operações aritméticas, torna-se capaz de encarar as movimentações financeiras de sua realidade, como o troco da passagem de ônibus ou da padaria. E a medida que o aluno avança dentro do ensino básico, torna-se cada vez mais amplo o campo de aplicação do conhecimento matemático em seu cotidiano; tendo-se em vista que um aluno do ensino médio tendo em mente os conceitos de funções, torna-se apto, por exemplo, a construir uma planilha de gastos e receitas em sua casa, o que sem dúvida contribui muito no planejamento do orçamento doméstico.

A matemática também pode transformar-se em uma importante ferramenta de mudança social, pois partindo do pressuposto que o aluno assimilou o conhecimento matemático ele é capaz de contextualizá-lo. Por exemplo, um aluno do ensino médio é capaz de compreender o que representa para o país os juros da dívida externa, o saldo da balança comercial, a divisão do orçamento público. E de posse desse conhecimento, tem-se a construção de um senso crítico capaz de questionar as lideranças políticas do país.

Torna-se evidente a importância da Matemática no cotidiano dos alunos, mas os mesmos revelam a existência de um abismo entre a Matemática estudada na sala de aula e a que se usa no dia-a-dia. Portanto aquela velha resposta que a Matemática serve para desenvolver o raciocínio já não consegue persuadir os alunos sobre a importância da disciplina, pois com a globalização e a modernização da mídia o acesso dos alunos à informações, antes de modo restrito, torna-se quase instantâneo.

Portanto, mais que uma Matemática usada no cotidiano familiar ou profissional, os alunos precisam de uma Matemática que os ajude na solução dos seus problemas, independentemente de sua natureza.

SEC oferece 5,2 mil vagas em curso de formação de professor



A Secretaria da Educação (SEC) abriu, nesta sexta-feira, as inscrições para o preenchimento de 5.200 vagas no Programa Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar).

Voltado para professores de Língua Portuguesa e de Matemática das redes estadual e municipais, o programa tem carga horária de 373 horas e é semi-presencial.

As vagas serão distribuídas por todas as Diretorias Regionais de Educação (Direc) e as inscrições prosseguem até o dia 6 de março.

Os interessados devem ter graduação em Língua Portuguesa ou Matemática e estar em efetiva regência de classe nas séries correspondentes do 6o ao 9o ano (5a a 8a séries).

As inscrições são feitas online, com o preenchimento do formulário disponível no site do Instituto Anísio Teixeira (IAT) www.sec.ba.gov.br/iat.



Ampliação – Iniciado em 2001, o Gestar nasceu com o propósito de atender às necessidades permanentes de atualização e de construção de novas abordagens pedagógicas dos professores de Língua Portuguesa e Matemática.

No ano passado, o Gestar certificou 3.284 professores em todo o estado. No segundo semestre deste ano, o programa será ampliado, passando a contemplar os professores de Física, Química e Biologia da rede pública do Estado, através do Gestar de Ciências.

Este ano, de 2 a 6 de março, uma equipe especializada do Ministério da Educação (MEC) estará em Salvador para ministrar o curso que dará a formação dos professores de Língua Portuguesa e Matemática que atuarão como formadores do programa.

A formação especializada é condição para que um professor da rede possa atuar no Gestar na função de formador.

Os resultados do Gestar são aferidos pelo desempenho dos alunos nos exames de avaliação de Língua Portuguesa e Matemática.

Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, mostram que 84% das unidades escolares atendidas pelo programa Gestar II tiveram crescimento no índice.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Inicío do Ano Letivo de 2009 - 02 de Março de 2009

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia adia para o dia 2 de março a data de início do ano letivo escolar da rede estadual de ensino, previsto inicialmente para 16 de fevereiro. A transferência busca atender a uma solicitação das Diretorias Regionais de Educação (Direc) e unidades escolares, que precisarão de maior tempo para a preparação das escolas. A necessidade foi verificada durante a Jornada Pedagógica 2009, que ocorre em todas as escolas estaduais.

As unidades escolares deverão adequar o seu calendário escolar, procedendo aos eventuais ajustes necessários, com vistas ao pleno cumprimento dos 200 dias letivos.