quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A matemática é o problema

A matemática é o problema

Para manter o ritmo da economia, o Brasil precisa importar os profissionais que dominam essa arte exata e mal ensinada nos colégios do país

Manuela Franceschini
Segundo o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), a China forma em torno de 400.000 engenheiros por ano; a Índia, em torno de 280.000 e a Coreia, 80.000

Segundo o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), a China forma em torno de 400.000 engenheiros por ano; a Índia, em torno de 280.000 e a Coreia, 80.000 (Jeff J Mitchell/Getty Images)

Pouco menos da metade da população com idade entre 15 e 64 anos, com ensino médio e superior completos, pode ser considerada plenamente alfabetizada em matemática

O célebre matemático inglês Godfrey Hardy disse que um teorema não pode ser desfeito. Um teorema, por sua vez, é uma afirmação que pode ser provada. Provou-se, no último relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), por a+b, que a matemática é o ponto mais fraco de 3.292.022 alunos brasileiros. Ironia dos gregos, que batizaram "prazer de aprender" com a palavra mathemátikos. Problema do Brasil, que precisa importar aqueles que concordam com a etimologia dessa arte exata.

Neste ano, o país terá trazido para cá 4.800 engenheiros estrangeiros. A cada ano, são formados 32.000 novos profissionais dessa área. Muito pouco, já que só a indústria automobilística e a Petrobras precisam de 34.000. A conta já foi feita: um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que, se a economia crescer 3,5% ao ano, a partir de 2015 nosso estoque de engenheiros não atenderá a demanda e a escassez será um grave problema. Segundo o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), a China forma em torno de 400.000 engenheiros por ano. A Índia, em torno de 280.000. A Coreia, 80.000.

O problema, acreditam os especialistas, está na primeira casa decimal. Os primeiros anos da educação básica no Brasil são ensinados por professores que cursaram pedagogia, onde não se ensina matemática. “E a matemática tem peculiaridades. Ela é sequencial, se não aprender a somar, não aprende a multiplicar. Se não aprende a multiplicar, não aprende a dividir. Se em algum momento a criança não foi bem nesse processo, ela está condenada a não ir bem nas outras etapas”, afirma Suely Druck, diretora das Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas e professora do curso de matemática da Universidade Federal Fluminense (UFF). “Quando você ensina uma criança que se ela colocar a plantinha no sol e der água vai crescer, ela entende, mesmo sem saber o que acontece exatamente na fotossíntese. Com a matemática não, ela tem que entender tudo desde muito pequena. Isso exige professores preparados, infraestrutura, uma série de fatores. Tem todo um contexto para dar errado.”

Para tentar desfazer o teorema de que brasileiro não sabe e não gosta de matemática, Suely criou o evento que distribui 1.100 medalhas de ouro, 1.800 de prata e 2.700 de bronze. Aqueles que alcançam os 3.000 primeiros lugares recebem uma bolsa de iniciação científica "e são mergulhados em mundo de ciência e tecnologia, de uma maneira que nunca mais queiram viver sem isso”, explica Suely. Eles descobrem algo que estava à disposição deles, e do qual não faziam idéia. “É muito emocionante ver a reação das famílias, aquelas senhoras que chegam a ir carregadas à premiação, para ver o neto receber uma medalha de matemática, uma coisa inalcançável para a maioria delas”, conta.

Essa ciência é mesmo difícil de se dominar no Brasil. Em 2007, o Instituto Paulo Montenegro, ligado ao Ibope, entrevistou pessoas de todas as faixas etárias buscando mapear o analfabetismo funcional matemático, um paralelo com o que é feito na área das humanas, identificando aqueles que sabem ler, mas não entendem o que estão lendo. Pouco menos da metade da população com idade entre 15 e 64 anos, com ensino médio e superior completos, pode ser considerada plenamente alfabetizada em matemática.

A Sociedade Brasileira de Matemática identificou o problema, e criou um mestrado profissionalizante, para professores do ensino básico. “Claro que a formação de um professor de matemática não se encerra na própria matemática, é preciso dominar a relação entre o conhecimento matemático e a sua vivência em sala de aula. Mas uma formação sólida dos professores é uma condição sine qua non pa

ra um ensino de qualidade”, afirma Maria Aparecida Ruas, representante da instituição. “E saber matemática é uma questão de cidadania, como saber ler e escrever.”

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Estudante nunca se cansa

Aprender, aprender, aprender sempre e sempre. Esse deve ser o lema daqueles que acreditam que os estudos são a melhor forma de buscar um futuro melhor. O dia 11 de agosto é dedicado a todas as pessoas que acreditam no poder do conhecimento e se dedicam ao aprendizado. Se você é estudante, parabéns pelo seu dia!

A vida estudantil começa bem cedo, a partir dos quatro anos de idade começamos a ir para a escola, às vezes até antes, e muitas pessoas não conseguem mais deixar de estudar e fazem isso o resto da vida. Seja por imposição do mundo moderno ou apenas por paixão aos livros, não nos damos por satisfeitos com a conclusão do ensino médio e logo queremos ingressar na universidade para fazer uma graduação, depois a especialização, em seguida o mestrado, depois o doutorado, o pós-doutorado e, assim, envelhecemos e continuamos na jornada constante do aprendizado.

Ser estudante não é fácil, seja para os pequenos que precisam abrir mão do conforto de casa e da companhia dos brinquedos, seja para os adultos que têm que distribuir bem o tempo, estipulando prioridades e tendo múltiplas funções. Como estamos em uma universidade não podemos esquecer dos estudantes universitários, que muitas vezes, são verdadeiros heróis, pois alguns saem de casa ainda muito novos, precisando se virar sozinhos em um lugar totalmente estranho, outros se deslocam de uma cidade para outra diariamente.

A todos os estudantes desejamos que a força de vontade e a perseverança predominem em relação a todo e qualquer cansaço ou desmotivação.

Um pouco de história

O Dia do Estudante foi comemorado pela primeira vez em 1927, como uma forma encontrada por Celso Gand Lev de homenageá-los em uma data específica. Esse dia foi escolhido em virtude de que em 1827, foram instalados no Brasil os primeiros cursos superiores de ciências, divididos na área jurídica e social, instituídos por D. Pedro I. Com isso não se fazia mais necessário que os brasileiros se deslocassem para a Europa para dar continuidade aos estudos.

DIA DO ESTUDANTE



Se você estuda, hoje é o seu dia! PARABÉNS pra você!

Estudante é todo aquele que se dedica a aprender e tem fome de conhecimento. E já que você gosta de aprender coisas vamos falar um pouco da origem desse dia.

Você sabe por que ele é comemorado no dia 11 de agosto?
Porque no dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro instituiu no Brasil os primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país. Ele fez isso para quem quisesse estudar não precisasse mais ir para Portugal ou Coimbra atrás de conhecimento.

Cem anos depois, Celso Gand Lev propôs uma homenagem a todos estudantes do país. Desde 1927 comemora-se essa data.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

OBMEP - Relação dos Alunos Classificados

Relação dos Alunos Classificados



Código: 29228689 Escola: COLÉGIO ESTADUAL ANITA RABELLO BARRETO
Município: JEQUIE, UF: BA

Os alunos dessa escola farão a prova da 2a Fase no seguinte CENTRO DE APLICAÇÃO:

Centro de Aplicação:
COLÉGIO ESTADUAL ANITA RABELLO BARRETO

Endereço:
RUA ADEMAR DE BARROS, SN, KM4, - JEQUIE, BA


Data da Prova e Horário:
Dia 11 de Setembro - Sábado - 14:30h. (Horário de Brasília)


Os alunos relacionados abaixo deverão apresentar-se, no Centro descrito acima, portando documento original de identidade (carteira de identidade ou certidão de nascimento ou carteira escolar) e o cartão informativo da OBMEP (enviado a todas as escolas via postal).

É recomendável que o aluno se apresente no CENTRO DE APLICAÇÃO com, pelo menos, trinta minutos de antecedência.


Classificados - Nível 1 (12 alunos) -

5 e 6 Série




Código Nome do Aluno Sala de Prova na 2a Fase
1 BA29228689101188 ADRIELLE ALMEIDA SILVA Sala-01
2 BA29228689100573 ALENILDO SANTO SOUZA Sala-01
3 BA29228689100226 ALESSANDRO SOUZA OLIVEIRA Sala-01
4 BA29228689100135 EWERTON SANTOS SILVA Sala-01
5 BA29228689101930 HENRIQUE NUNES CAJADO Sala-01
6 BA29228689100366 LUCAS DOS SANTOS OLIVEIRA Sala-01
7 BA29228689101218 MARCELO QUEIROZ OLIVEIRA JUNIOR Sala-01
8 BA29228689101966 MOACIR MORAIS FEITOSA Sala-01
9 BA29228689101590 NILTON SANTOS GOMES Sala-01
10 BA29228689101164 RODRIGO DIAS SALOMAO NASCIMENTO Sala-01
11 BA29228689101103 THAINARA DA PAIXAO SILVA Sala-01
12 BA29228689100147 WILLIAM SANTOS DE JESUS Sala-01



Classificados - Nível 2 (8 alunos)

7 e 8 Série




Código Nome do Aluno Sala de Prova na 2a Fase
1 BA29228689200180 ADENILTON SANTO DE JESUS Sala-01
2 BA29228689200099 ADRIA VALERIA FARIAS SANTOS Sala-01
3 BA29228689201043 ALESSANDRO DA SILVA MACHADO Sala-01
4 BA29228689200658 AMANDA SILVA MARTINS Sala-01
5 BA29228689201055 APARECIDA OLIVEIRA DE SOUZA Sala-01
6 BA29228689200117 RUTH CASSIA OLIVEIRA SANTOS Sala-01
7 BA29228689200660 SIMARA SILVA SANTOS Sala-01
8 BA29228689200178 VALTER MOTA SANTOS Sala-01




Classificados - Nível 3 (12 alunos)

Ensino Médio




Código Nome do Aluno Sala de Prova na 2a Fase
1 BA29228689300148 BRUNA DE JESUS NASCIMENTO Sala-01
2 BA29228689302145 DANIEL MORAES SILVA Sala-01
3 BA29228689302522 ELANE FERREIRA SILVA Sala-01
4 BA29228689300239 EMERSON FERREIRA SILVA Sala-01
5 BA29228689300215 GEANE ARAUJO DOS SANTOS Sala-01
6 BA29228689300343 GENEILDO MONTEIRO DA SILVA Sala-01
7 BA29228689301268 JOAO PAULO SANTOS COSTA Sala-01
8 BA29228689300203 MAIRA SENA DE OLIVEIRA Sala-01
9 BA29228689300045 PATRICIA ALVES DE OLIVEIRA Sala-01
10 BA29228689302110 THALITA LOPES MIRANDA Sala-01
11 BA29228689300070 VAGNER MEIRA BARROS Sala-01
12 BA29228689300173 VANESSA PEREIRA GONCALVES Sala-01

Parabéns aos alunos classificados!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Resolução do MEC recomenda realização de concurso para funcionário da educação a cada quatro anos

O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologou na quarta-feira (4) uma resolução que recomenda aos governos estaduais, municipais e federal a realização de concursos para preencher os quadros de funcionários das escolas sob sua responsabilidade a cada quatros anos. O objetivo é que, em dez anos, todos os trabalhadores da educação básica pública sejam servidores públicos.

Para Maria Izabel Azevedo Noronha, relatora do documento no Conselho Nacional de Educação (CNA), a resolução é importante para barrar a crescente terceirização desses profissionais nas instituições de ensino. "A escola tem uma especificidade de trabalhar com seres humanos, não dá para trocar de funcionário todo ano [como acontece com os terceirizados]. Outra questão é: quando você tem um funcionário terceirizado, ele presta contas à empresa e não ao conselho do Estado, que é o gestor do projeto político-pedagógico. [Com a resolução] você faz com que sejam prestadas contas ali. Também é uma questão de transparência."

O documento também estabelece, entre outros pontos, que os Estados instituam plano de carreira para os funcionários técnicos e administrativos das instituições de ensino. "O objetivo é que eles também sejam concebidos como educadores, no sentido amplo, pois na escola todos tem a intencionalidade de educar", afirma Maria Izabel.

Meta possível - A resolução nº 5 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação foi instruída pelo parecer nº 9, homologado no dia 30 de julho. Ela não tem força de lei, já que os entes federados têm autonomia para gerir seu processo educacional.

Para Roberto Franklin de Leão, presidente do Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, as diretrizes do documento são vistas como "meta possível", mas que "vai demandar muita mobilização e debate para mudar a concepção de vários gestores e mostrar que a contratação é fundamental para uma educação pública de qualidade".

A resolução surge a após lei federal 12.014/2009, de autoria da senadora Fátima Cleide (PT/RO), que altera o artigo 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), reconhecendo "trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim" como "profissionais da educação básica".

FONTE: PORTAL UOL

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Na volta às aulas, Bahia comemora bom desempenho no Ideb

Além de rever os amigos e dar continuidade aos conteúdos, os mais de um milhão de alunos da rede estadual voltaram às aulas, nesta segunda-feira (5), com um motivo a mais para comemorar. A Bahia superou as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação, no indicador geral do Estado (redes estadual, municipal e privada).

Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e apontaram que, no ensino médio da Bahia, a nota prevista para 2009 ultrapassou a meta de 3,1 e registrou 3,3. A marca também supera a projeção para 2011, que é de 3,2.

No ensino fundamental o resultado de 3,8 conseguido nas séries iniciais (1ª a 4ª série) superou a meta do ano passado, que era de 3,1, e atingiu a meta prevista para 2013 (3,8). No entanto, nas séries finais (5ª a 8ª série), a meta era 3,0 e a Bahia também conseguiu ultrapassar e marcou 3,1.

A coordenadora de avaliação da Secretaria Estadual de Educação, Diana Pipolo, disse que o Ideb é um indicador de resultados e a composição dos índices é feita a partir dos dados da aprovação mais os da aplicação da Prova Brasil, que é uma avaliação aplicada a cada dois anos em Língua Portuguesa e Matemática. “As notas dos estudantes viram uma média que, associada aos dados de aprovação internos da escola, compõem o Ideb - um indicador que aponta informações de dentro e fora da escola”.

Além do indicador geral da Bahia, que inclui o desempenho de todas as redes de educação, a estadual também conseguiu superar a meta prevista pelo Ideb para o ensino médio, que tinha como meta 2,8 e atingiu 3,1. Para as séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª série), atingiu a marca de 3,2 com uma meta de 2009 de 3,0. Nas séries finais (5ª a 8ª série) fechou na meta de 2,8.

Para o secretário estadual da Educação, Oswaldo Barreto, o bom desempenho é reflexo dos investimentos na área. “Certamente, temos muito a caminhar, mas o fato é que o alcance e a ultrapassagem das metas nos deixa muito felizes, pois houve um crescimento, uma melhoria que refletem os trabalhos que vêm sendo desenvolvido no estado pelo Governo do Estado e pelos municípios”.

Conforme Barreto, os dados servirão para aperfeiçoar ainda mais os resultados do ensino público na Bahia. “Já criamos um grupo para analisar os dados de cada uma das nossas escolas para que possamos, efetivamente, melhorar ainda mais a qualidade da nossa educação”. Para garantir o envolvimento das prefeituras, por meio das suas secretarias da Educação, o governo pretende dar continuidade ao Programa de Apoio à Educação Municipal (Proam).

Os resultados divulgados pelo MEC mexeram com a comunidade escolar, dando um novo ânimo aos alunos e professores. A vice-diretora do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, Ângela Meirelles informa que, para alcançar as metas, a instituição segue à risca as orientações da Secretaria Estadual de Educação.

“Nós seguimos toda e qualquer orientação da secretaria, dos órgãos governamentais que trazem para nós toda a contribuição, a exemplo dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que trata de todas essas questões referentes à Educação”, disse Meirelles.

Ângela argumenta que a unidade escolar também auxilia os pais sobre o comportamento dos jovens. “Atraímos nosso aluno, por meio da sensibilização, ou seja, ele precisa acreditar que essa escola é um lugar onde ele vem, é acolhido, respeitado, onde é único. Também fazemos o papel de educadores pais, porque eles precisam sentir que existem valores imprescindíveis para o crescimento. Trabalhamos conteúdos de relevância social como meio ambiente, orientação sexual, drogas, profissionalização e cultura afro”.

Alunos encontram escolas reformadas

Para garantir que os alunos tenham um ano letivo sem contratempos, a secretaria concluiu a reforma de 167 escolas, sobretudo de telhado, redes elétrica e hidráulica, sanitários e pintura. Em Itabuna, o Estado investiu R$ 1 milhão para a reforma total dos colégios estaduais de Itabuna e D. Amélia Amado e Maria de Lourdes Veloso.

Em Anagé, o Colégio Estadual Renato Viana também foi totalmente recuperado a um custo de R$ 661 mil. No município de Candeias, a Escola Ouro Negro recebeu investimentos de R$ 73 mil para reforma de cobertura, esquadrias, pintura e revisão geral das instalações elétricas e hidráulicas. Em Salvador, entre os beneficiados, os colégios Tereza Helena Mata Pires, no bairro do Lobato (R$ 80 mil) e o Barros Barreto, em Paripe (R$ 65,2mil).

Na área de construções, a prioridade do governo estadual tem sido atender à zona rural, nos estabelecimentos instalados nos assentamentos de reforma agrária, nas comunidades quilombolas e nas comunidades indígenas.

Os estudantes retornaram empolgados para as a segunda metade do ano letivo. Helyenei Evangelista, 18 anos, é um deles. Estudante do 3º ano noturno, o jovem participa das atividades do colégio em horários extras. “Minha expectativa é sempre crescer. Estar aprendendo cada dia mais. Estou à procura de um estudo para ser alguém amanhã. Gosto de estudar. Se eu pudesse ficaria aqui o dia todo. Já venho pela manhã ou pela tarde. Estou aqui pelo ensino e pelos professores. Nós aprendemos dialogando”.

Flávio Henrique da Silva também tem uma meta. Quer ingressar na universidade. “Quero concluir o meu ensino médio e garantir uma vaga em uma faculdade. Quero ser jornalista ou professor”. Além de gostar da escola, Mair Lúcia não nega que estava com saudade da turma. “É sempre bom voltar às aulas. Estudo nessa escola há 4 anos. Adoro. Aqui tem muitas pessoas legais, todo mundo fala com todo mundo. É muito bom”.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Definidos critérios de avaliação para promoção de docentes

Definidos critérios de avaliação para promoção de docentes

O desempenho dos professores em sala de aula e os resultados obtidos dentro da proposta pedagógica de sua escola são os dois quesitos fundamentais que serão avaliados durante o processo para promoção horizontal na carreira de professor e coordenador pedagógico da educação básica do Estado da Bahia.

Os critérios de avaliação foram definidos, com base na Lei nº 10.693/2008, por representantes das secretarias estaduais da Educação, Administração e das Relações Institucionais e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), após sucessivas reuniões. O resultado foi a regulamentação por meio do Decreto nº 12.007/2010.
A avaliação leva em conta, principalmente, a contribuição de cada professor para a melhoria da qualidade de ensino na rede pública estadual. Todos os professores em regência, coordenadores pedagógicos, diretores e vice-diretores que integram o quadro efetivo do Magistério Público da educação básica do Estado da Bahia podem se candidatar ao benefício. Cada professor pode optar pela avaliação na área de formação ou na área de atuação.
Resultados – Vale destacar também a avaliação institucional. “O profissional é avaliado individualmente e também no seu contexto de trabalho, considerando o seu compromisso com a instituição e com os resultados alcançados pelos estudantes”, afirma a superintendente de Recursos Humanos da Secretaria da Educação, Cláudia Cruz.
A Secretaria da Educação assegura o efeito financeiro do benefício para maio/2010, independente da data de conclusão da avaliação referente ao ano de 2009, informando ainda que em 2010 será realizada avaliação referente a este ano, com efeito financeiro para maio de 2011. No momento, a Secretaria está realizando os procedimentos para contratação de empresa para realização das avaliações. Dúvidas e esclarecimentos devem ser encaminhadas para o e-mail comissaoavaliacao@sec.ba.gov.br.
Confira os critérios da avaliação referentes ao ano de 2009:
Avaliação Individual
Avaliação Institucional
Peso - 8,0
43 questões objetivas
2 questões abertas
Conteúdo – Conhecimentos específicos e pedagógicos
Peso – 2,0
Será considerado o índice de movimento e rendimento declarado pela unidade escolar no Censo Escolar de 2008, publicados no portal do INEP (www.inep.gov.br)
Média final para classificação: 6,5

As inscrições serão disponibilizadas no portal da Educação da Bahia (www.educacao.ba.gov.br) a partir do dia 18/05/2010.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O Professor Está Sempre Errado

O Professor Está Sempre Errado
Jô Soares
O material escolar mais barato que existe na praça
é o professor!
Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é “turista”.
Conversa com os outros professores,
está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!